04 DE SETEMBRO - DIA DE SANTA ROSALIA - 11.01.2009 - MENSAGEM DE SANTA ROSALIA COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ
JACAREÍ, 11 DE JANEIRO DE 2009
MENSAGEM DE SANTA ROSALIA
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU
(Santa Rosalia) “Meus irmãos caríssimos, Eu, Rosalia, amo-vos com todas as forças do Meu Coração, rogo sem cessar por vós no Céu e peço incessantemente pela vossa salvação junto de Jesus e Maria.
O amor não sabe fugir, esconder-se, não sabe esquivar-se. Aqueles que dizem que amam a Deus e à Sua Mãe, mas quando Eles aparecem na Terra para dar as Suas Mensagens: não Os escutam, não vão ao Seu encontro, não Os obedecem, não dão tudo de si para agradá-Los, amá-Los, servi-Los e não perseveram neste amor, estes ainda não conheceram e não sabem o que é o ‘verdadeiro amor’.
Aquele que diz que ama o Senhor e a Sua Mãe, mas quando Eles vem na Terra revelando aos homens a Sua vontade e Eles não a cumprem, estes não conheceram o ‘verdadeiro amor’ e não tem o ‘verdadeiro amor’. Muitos pensam que amam o Deus, mas no dia do seu julgamento se surpreenderão ao ver que nunca amaram o Senhor verdadeiramente e que estiveram todo o tempo iludidos por si mesmos, porque não fizeram a vontade do Senhor, preferiram antes fazer a sua própria vontade, porque amaram mais a si mesmos do que a Deus e a Sua Mãe.
O que ama a vontade do Senhor, o que faz a vontade do Senhor verdadeiramente é aquele que guarda as Palavras do Senhor; que cumpre os Seus Mandamentos, que faz a Sua vontade e que renuncia a sua para fazer a Dele, buscai portanto, o ‘amor verdadeiro’. O Senhor é propenso a perdoar as vossas misérias, a perdoar as vossas fraquezas, se enxergar em vós uma gota, um grão de areia que seja de ‘amor verdadeiro’ e vos dará a graça da conversão, da salvação, da perfeição espiritual se vós tiverdes o ‘verdadeiro amor’. Quem ama verdadeiramente o Senhor e a Sua Mãe, defende o que é Deles, protege o que é Deles, cuida do que é Deles, trabalha pelo que é Deles, luta pelo que é Deles até consumir todas as suas forças.
O Amor não mede distância, demora, dificuldade. O Amor só sabe amar e nada mais. Pedi este Amor, porque se não o tiverdes não entrareis no Reino dos Céus, porque o Céu é somente para aqueles que aprenderam a amar a Deus sobre todas as coisas, isto é, mais do que a si mesmos, mais do que o mundo.
Eu Rosalia, pedirei por vós no Trono do Senhor, incessantemente. Dirigi-vos a Mim nas vossas orações e Eu vos darei conforto sempre.
A paz Marcos, amo-te, amo este Lugar com todas as Minhas forças. O defenderei com as Minhas graças, com as Minhas bênçãos, com as Minhas orações e te cobrirei também sempre de paz, benção, conforto e luz. A paz.”
04 de Setembro - Santa Rosália
Rosália nasceu no ano de 1125, em Palermo, na Sicília, Itália. Era filha de Sinibaldo, rico feudatário, senhor da região dos montes "da Quisquínia e das Rosas", e de Maria Guiscarda, sobrinha do rei normando Rogério II. Portanto Rosália era muito rica e vivia numa Corte muito importante da época. Durante a adolescência, foi ser dama da Corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília, que apreciava sua companhia amável e generosa. Porém nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica.
Aos quatorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a Corte e refugiou-se, solitária, numa caverna nos arredores de Palermo. O local pertencia ao feudo paterno e era um local ideal para a reclusão monástica. Ficava próximo do Convento dos beneditinos, que possuía uma pequena igreja anexa. Assim, mesmo vivendo isolada, podia participar das funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Depois, a jovem ermitã transferiu-se para uma gruta no alto do monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga, a rainha Margarida. Lá já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores, os beneditinos com outro Convento. Eles puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o monte atraídos pela fama de santidade da ermitã. Até que, no dia 4 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de monte Pelegrino, em Palermo.
Vários milagres foram atribuídos à intercessão de santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. O seu culto difundiu-se, enormemente, entre os fiéis, que a invocavam como padroeira de Palermo, embora para muitos essa celebração fosse apenas uma antiga tradição oral cristã, por falta de sinais reais da vida da santa. Sinais que o estudioso Otávio Gaietani não conseguiu encontrar antes de morrer, em 1620.
Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria santa Rosália. Consta que ela teria aparecido a uma mulher doente e contado onde estavam escondidos os seus restos mortais. Essa mulher comunicou aos frades franciscanos do convento próximo de monte Pelegrino, os quais, de fato, encontraram suas relíquias no local indicado, no dia 15 de junho de 1624.
Quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, trabalhando no Convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquínia, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito antiga, que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquínia". Isso confirmou todos os dados pesquisados pelo falecido Gaietani.
A autenticidade das relíquias e da inscrição foi comprovada por uma comissão científica, reacendendo o culto a santa Rosália, padroeira de Palermo. Contribuiu para isso, também, o papa Ubaldo VIII, que incluiu as duas datas no Martirológio Romano, em 1630. Assim, santa Rosália é festejada em 15 de junho, data em que suas relíquias foram encontradas, e em 4 de setembro, data de sua morte. A urna com os restos mortais de santa Rosália está guarda no Duomo de Palermo, na Sicília, Itália.
Aos quatorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a Corte e refugiou-se, solitária, numa caverna nos arredores de Palermo. O local pertencia ao feudo paterno e era um local ideal para a reclusão monástica. Ficava próximo do Convento dos beneditinos, que possuía uma pequena igreja anexa. Assim, mesmo vivendo isolada, podia participar das funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Depois, a jovem ermitã transferiu-se para uma gruta no alto do monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga, a rainha Margarida. Lá já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores, os beneditinos com outro Convento. Eles puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o monte atraídos pela fama de santidade da ermitã. Até que, no dia 4 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de monte Pelegrino, em Palermo.
Vários milagres foram atribuídos à intercessão de santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. O seu culto difundiu-se, enormemente, entre os fiéis, que a invocavam como padroeira de Palermo, embora para muitos essa celebração fosse apenas uma antiga tradição oral cristã, por falta de sinais reais da vida da santa. Sinais que o estudioso Otávio Gaietani não conseguiu encontrar antes de morrer, em 1620.
Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria santa Rosália. Consta que ela teria aparecido a uma mulher doente e contado onde estavam escondidos os seus restos mortais. Essa mulher comunicou aos frades franciscanos do convento próximo de monte Pelegrino, os quais, de fato, encontraram suas relíquias no local indicado, no dia 15 de junho de 1624.
Quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, trabalhando no Convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquínia, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito antiga, que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquínia". Isso confirmou todos os dados pesquisados pelo falecido Gaietani.
A autenticidade das relíquias e da inscrição foi comprovada por uma comissão científica, reacendendo o culto a santa Rosália, padroeira de Palermo. Contribuiu para isso, também, o papa Ubaldo VIII, que incluiu as duas datas no Martirológio Romano, em 1630. Assim, santa Rosália é festejada em 15 de junho, data em que suas relíquias foram encontradas, e em 4 de setembro, data de sua morte. A urna com os restos mortais de santa Rosália está guarda no Duomo de Palermo, na Sicília, Itália.
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